OBR - Olímpiada Brasileira de Robótica… a jornada…
No dia 31 de agosto ocorreu a etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A OBR ocorre há mais de uma
década, sendo considerada o maior evento na área de robótica na América Latina. Seu objetivo é levar os nossos jovens para as diversas carreiras científicas que existem e para aquelas que ainda estão por surgir. As olimpíadas científicas são iniciativas para a popularização e difusão da ciência e tecnologia junto aos jovens utilizada em praticamente todo o mundo. Um ponto importante desta olimpíada é ajudar na descoberta de jovens talentos para a promoção e avanço da ciência através da educação. A Olimpíada Brasileira de Robótica é apoiada por diversos órgãos governamentais, como: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o CNPq (Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), e o MEC (Ministério da Educação), além de contar com o suporte da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e RoboCup Federation.
Sendo coordenado de forma voluntária por um grupo composto por cientistas e doutores na área de robótica e tecnologia das maiores e
melhores universidades públicas e particulares do Brasil. A OBR permite dentre tantos benefícios o exercício da criatividade, física, matemática, lógica, engenharia, pensamento crítico, trabalho em equipe, estratégia e muito mais, beneficiando professores e alunos
por meio da construção e programação de robôs. Despertando e reforçando a perseverança, curiosidade, colaboração, pensamento crítico, criatividade e projetos, todas, habilidades do século XXI.
Esta foi a primeira OBR de nossos jovens, para esta ação, contamos com três equipes garagistas Nível 1, equipes de garagem não representam apenas uma escola formal, mas é a fusão de jovens de várias escolas com um objetivo comum. De nossas três
equipes, duas foram formadas exclusivamente de alunos do Colégio Ética, e a terceira, formada por alunos de três colégios diferentes. Todas as equipes foram mentoradas pelo técnico da HacKids, Wagner Rodrigues. Estes jovens foram acompanhados durante uma jornada de oito semanas, com dois encontros semanais, em período extracurricular, foram muitas horas de dedicação na validação de hipóteses, desenvolvimento de projeto e resolução de problemas.
Mas afinal, do que trata a OBR, é apenas construção de robozinhos?!?!?
Os desafios da OBR são baseados em desastres naturais, ou seja, o desafio se baseia na ideia de que ocorreu um desastre com vítimas, por exemplo um soterramento ou avalanche, sendo muito perigoso para um ser humano adentrar no local e resgatar as vítimas, para isto é construído um robô autônomo.
A pista da competição conta com diversos desafios, obstáculos que representam as dificuldades que um robô poderia encontrar no deslocamento do percurso. Tais como: entulhos, caminho cheio de curvas, cenários que prejudicam a leitura do ambiente pelos sensores, rampas…
Dessa forma, as equipes devem construir e programar um robô capaz de superar estes desafios, cabe ressaltar que durante o período da
competição, os mentores/técnicos não podem se comunicar com suas equipes, os jovens devem cumprir sozinhos os desafios e problemas que possam surgir durante as rodadas, respondendo a todas as perguntas que os juízes e avaliadores possam fazer sobre o robô ou sobre a programação, a preparação ocorre durante a jornada antes da competição.
